FEV'2017

O uso de soluções informáticas nas instituições particulares de solidariedade social, o chamado terceiro setor, pode parecer, para quem não conhece esta realidade, um paradoxo e pouco aproximado da realidade. No entanto, acontece precisamente o oposto. São muitas as entidades que utilizam, diariamente, software que lhes permitem um efetivo controlo de gestão.

Podem, entre outras, apontar-se duas principais razões para este facto. Por um lado, em termos de gestão contabilística e financeira, as entidades do setor não lucrativo têm de responder a um conjunto alargado de normativos específicos, que obrigam a um nível de informatização avançado.

Por outro lado, mais do que entidades sem preocupações ao nível económico e financeiro, as entidades do terceiro setor são instituições que exigem uma gestão profissional e de rigor. Atente-se, por exemplo, ao facto de muitas destas entidades darem respostas sociais que vão desde a infância até à terceira idade, apoio domiciliário, refeições, respostas ao nível dos cuidados de saúde e apoio social.

Uma tão variada gama de serviços implica também um elevado número de profissionais, com tarefas e funções muito diversas, além de obrigar a uma gestão de compras e de stocks exigente.

A economia social tem vindo a ganhar importância no desenvolvimento do país e na dinamização da economia. Sabe-se que esta área tem um contributo fundamental para o PIB português e que são, frequentemente, os maiores empregadores de determinadas regiões, destacando-se ainda a importância do trabalho social e de proximidade que realizam junto, principalmente, das populações mais desfavorecidas.

É, por isso, fundamental que possam ter uma solução tecnológica que se adeque às suas especificidades, dando resposta a necessidades que as empresas de outros setores não exigem e contribuindo para a eficácia e eficiência de um setor que é um dos pilares estruturantes do país.


Pedro Fraga
Administrador e CEO
F3M Information Systems, S.A.
www.f3m.pt



Voltar